18.4.12

Venha.

Venha numa noite dessas qualquer, reescrever qualquer verso sob o meu lençol, daquelas noites em que as horas corriam e se perdiam, em planos, trepas e sonhos. Venha e escreva mais um ato, sem nostalgia e melodia, ainda quero história narrada em primeira pessoa, cada um no seu singular – o plural não nos pertence mais – Mas vem porra, mansa ou feroz, escrever o que dos instintos nos sobrou.

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